memorias impregnadas

Há mais ou menos 15 anos, eu enviei um artigo a um executivo hierarquicamente superior, em uma multinacional. Era alguma matéria longa e bem explicada de um assunto que eu gostava. Achei que seria importante esta pessoa ler, pois havia mencionado algo sobr eo tema em uma palestra.

Ele me respondeu, dez minutos depois de receber: “por favor evite enviar esse tipo de comunicação não solicitada. Nós, executivos, sofremos com o excesso de informação”.

Eu respondi, me desculpando e “agradecendo o feedback”.

Eu não faço idéia do que se tratava a matéria ou o assunto.

Mas o jovem profissional que eu era nessa época não esqueceu da pessoa, nem do sentimento de superioridade do tal executivo.

Infelizmente, as memórias ruins acabam impregnadas.

Aprendi a cuidar do efeito duradouro do que posso provocar nas pessoas.

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